As Sopas do Verde têm a sua origem nestes pressupostos. Verde é, ainda no presente, a designação dada ao sangue obtido na sangria que se faz aos animais, aquando do seu abate. Juntam-se as vísceras, para fazer o caldo (líquido quente) a cheirar a hortelã, necessário para lhe lançar o pão migado (as sopas).
Dessa feliz união nascem as Sopas do Verde que foram, num passado ainda recente, o prato principal nos banquetes de casamento. Parecendo um prato trivial, pobre de aparatos culinários, o que motivava ser tão apreciado?
Precisamente porque não era de uso corrente. Para o confeccionar, necessária era o abate da rês. Não podia ser abatida com frequência, porque servia de estabilidade económica do proprietário dos pequenos rebanhos, de onde retirava alguns proventos com o leite, a lã e a venda dos animais. Portanto só era permitido o seu abate por festa familiar, baptizado ou casamento
Associadas ao cargo de cada uma das localidades (2025):
15 de janeiro – Santo Amaro - Comissão da Giesteira
02 de fevereiro – Nª Sª das Candeias – todas as comissões
25 de maio - Boleiros, festa da Baluga
15 e 16 de junho – Honra de Santo António – comissões dos “30”
01 e 02 de junho – São Silvestre e São Sebastião – comissões dos “20” e 50”
21, 22 e 23 de junho – São João Batista – comissão de Lombo d’Égua
29 e 30 de junho – S. Pedro e Nª Sª do Rosário – comissão da Maxieira
06, 07 e 08 de julho – Jubileu Nª Sª da Ortiga – comissão da Ortiga
20 e 21 de julho – SS. Sacramento – comissão da Giesteira
27 e 28 de julho – Santa Luzia – comissão da Moita Redonda
03 e 04 de agosto – SS Sacramento – comissão dos “40”
17 e 18 de agosto – Nª Sª Livramento e Santa Bárbara – comissão Boleiros
23, 24 e 25 de agosto – Nª Sª da Vida – comissão do Montelo
8 de dezembro - Imaculada Conceição, Amoreira e Lombo d'Égua
13 de dezembro - Santa Luzia, Moita Redonda